Bom meus amigos, cá estou pra falar sobre nosos dois últimos dias. Estávamos em Cusco e pretendíamos sair ontem pra passeios etc, ok? Pois é, fechamos um pacotäo turístico, que ninguem tem saco pra ficar correndo atrás disso. Fomos a uma boa agência e fechamos o pacotaço. Saímos ontem cedo num ônibus muito bom e percorremos todo o Vale Sagrado, que tem como principais atrativos Pisac, Olantaytanbo e outras ruìnas menos conhecidas. Em Pisac começamos a perceber a grandiosidade da obra inca. Em outras localidades pudemos saber sobre a agricultura inca, que tinha sua força aqui no Vale. O dia terminou em Olantytambo, de onde pegamos um trem muito bacaninha pra Águas Calientes, onde tínhamos hotel reservado. Muito bom este negócio de agência, a gente recebe de cara todos os ingressos, vales, passagens, e é só ir procurando as estaçöes, hotéis e ônibus. Os guias estäo te esperando nos locais combinados e a coisa transcorre sem atrapalhos, com uma precisäo incrível.
Chegamos em Águas Calientes jà tarde, lá pelas 8 da noite, com tempo apenas de jantar, tomar banho e ir dormir, porque hoje sairìamos logo cedo em outro ônibus em busca de Machu Picchu.
O Antônio tem o bom hábito, que tenho também, de acordar cedo, mas hoje quem acordou primeiro fui eu mesmo, chutando a porta dos vadios logo às 5 da madruga. Vambóra cambada de indigente!!!!!
O ônibus era longe, meia quadra do hotel. Subimos no danado e ele começou aquele serpentear montanha acima, por uma estradinha de terra animal, com curvas impressionantes e numa sincronia interessante com os demais veículos que estáo descendo. Ele para, dà uma rézinha ou uma encostadinha pra dar lugar pro outro, váo se espremendo e dà tudo certo. Lá em cima a coisa é muito doida. Os caras só pensavam em água e pedras. As pedras já estavam lá, eles só tinham que dar a elas a forma desejada e coloca-las como melhor lhes aprouvesse. O doido é a água, que eles descobriam o lençol freático lá em cima da montanha vizinha e canalizavam pra onde queriam.
Näo vou ficar contando história dos Incas nem fazendo discurso sobre sua arquitetura, sua ciência ou sua cultura. Posso apenas tentar postar fotos diferentes daquelas que vocês estáo acostumados a ver por aí. Quem quiser ver o arroz com feijäo ou saber da história toda dos Incas que procure no Google. Lá tem tudo bem explicadinho e näo trucado como contam por aí.
As fotos que postarei em seguida sáo uma tentativa de mudar o óbvio, claro que com algumas clássicas, que näo tem outro jeito.
Me fizeram pousar com as alpacas em Pisac.
O Vale Sagrado era a parte fértil do império Inca.
Verdadeiros laboratórios nos quais experimentavam os diversos nìveis, em busca de produtividade e valor alimentício.
A capacidade dos caras em combinar pedras era demais.
Tái a prova de que os caras säo mesmo avestruzes. A chola estava com umas panelas sujas no meio da rua. O cardápio era arroz avermelhado, um creme indecifrável e ......pollo, claro. 3 soles a pratada.
Estäo queimando até os andes, estes humanos burros.
Esta velha senhora quechua tirava um som triste e melancólico de sua harpa e de sua voz.
Ruinas de Olantaytambo.
Encaixes malucos em pedras enormes.
Pelas ruas de Ollantaytambo, em busca da Estaçäo da Inca Rail.
O trem pra Águas Caleintes.
No trem.
A vista da sacada de meu apartamento em Aguas Calientes.
Entrada do Parque Machu Picchu.
A mais clássica de todas.
Quem é mais velho, eu ou a cidade?
Os 6 amigos. Olhem a cara de felicidade.
Só montanhas em volta. coisa maravilhosa.
Raposo resolveu medidar em Machu Picchu. O repórter näo perdeu tempo.
Em busca de energia.
Continua no próximo post. Acho que tem limite, porque o blogger está reclamando.
