Os "dissidentes" Antônio e Raposo mandam notícias. Só agora li. Dizem que rodaram 1400 km no primeiro dia e 900 no segundo, tudo por conta da saudade. Eita ferro, estes caras sao mesmo du kct. Fico feliz em saber que chegaram bem, logo esteremos churrasqueando juntos.
Abracos e beijos.
sábado, 25 de setembro de 2010
Postagem OFF Topic.
Papy, quem é voce? Assina Papy, anônimo, e nao sei de quem se trata.
Daniel, como falar com voce? Mande seu contato por email, porque voce muda de nick todo dia. MSN ou GTalk, mande seu contato, quero falar com voce.
Beijo pra todo mundo.
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Beijo pra todo mundo.
21° Dia - Geisers del Tattio - Sobrevivi a -13,4° C
Acordar cedo pra mim nunca foi problema, mas ás 3 e meia da madrugada, com uma temperatura beirando o zero nao foi tarefa fácil. Advertido pelos contratados, vesti duas segunda pele, um moleton, o forro da calca de moto por baixo do jeans e em cima a jaqueta de moto com forro térmico. Um gorro, o chapéu que ganhei do Tutti, junto com luvas de la e de moto por cima, completaram o traje ridiculo que eu usava.
A van demorou meia hora, mas quando veio estava cheia e os vidros já embacados. E vamos nós na fria e escura madrugada atacamenha, rumo aos famosos geisers. Nao sei se dormi um pouco, mas a viagem de duas horas passou rápido e quando o sol ameacava nascer, chegamos ao sítio. De longe já se podia ver os enormes rolos de fumaca que subiam de uma área bem maior do que eu esperava. Acho que sao uns 100 mil metros quadrados de buracos no chao, alguns com a forma de vulcoes e outros apenas um buraco. Segundo o guia, este é o segundo campo de atividades geotermicas do mundo, superado apenas pelo de Yellowstone nos EUA. Quem espera ver água espirrando a vários metros de altura se decepciona, mas eu já sabia que nao era bem isso que encontraria. Alguns deles até que espirram a um metro ou metro e meio, mas a maioria é na verdade apenas um buraco com água fervendo e que expele uma fumaca violenta, com ligeiro cheiro de enxôfre. Ao nascer do sol é a hora de maior intensidade do espetáculo, com a temperatura em -menos 13,4 hoje. Ou seja, a água que sai logo se congela, se tornando escorregadia. Ali, no meio daquela fumaceira, nos é servido um café da manha á base de pao com queijo, leite com chocolate, bolo e barras de cereais. O cafezinho é ruim como sempre, porisso acendo meu primeiro cigarro do dia com o sabor de chocolate mesmo. Depois vem as explicacoes, explanacoes e historias, pra entao passarmos á piscina, onde os jovens ou os muito velhos se banham, e como nao sou de nenhum dos dois grupos.... Pelo jeito a água está quente e gostosa, porque enquanto andava entre os geisers ninguem saiu de lá e foi preciso do guia chamar pra turma se animar a levantar acampamento. Achei tudo aquilo muito legal e surpreendente, mais pelo tamanho do campo e pela temperatura da água do que propriamente como espetáculo.
Dali rumamos por umas estradas de terra em meio ao deserto, buscando o rio que é formado por esta água e que mais abaixo serve de refúgio pra aves, alguns mamíferos e as alpacas, que vivem só a mais de 4 mil metros de altitude. Depois de algumas paradas pra observacao desta fauna, chegamos a um povoado de pastores de alpacas, de nome Machuca. Lá pudemos comer umas empanadas caipiras e um churrasquinho de alpaca. Muito chique e caro. Daí contornamos o Licancabur pra voltarmos a SPA. Chegamos por volta de meio dia, e pude entao saber que o Deen, o motoqueiro maluco da Austrália, havia amanhecido de veia virada e resolvido ir embora, provavelmente para Salta.
Bom, vou postar algumas fotos pra completar o vídeo acima e comecar a me preparar pra ir embora. Espero que saiamos daqui amanha, porque estou meio cansado de poeira, que é o prato principal de Sao Pedro do Atacama. Quem conhece Sao Tome das Letras, conhece SPA, guardadas as devidas proporcoes. Aqui é bem maior e as atracoes sao mais numerosas, mas a vida da cidade é quase igual, aquela monotonia danada, com lojinhas vendendo de tudo e uma indolência que depois de 3 ou 4 dias dá nas veias do véio inquieto que sou.
A van demorou meia hora, mas quando veio estava cheia e os vidros já embacados. E vamos nós na fria e escura madrugada atacamenha, rumo aos famosos geisers. Nao sei se dormi um pouco, mas a viagem de duas horas passou rápido e quando o sol ameacava nascer, chegamos ao sítio. De longe já se podia ver os enormes rolos de fumaca que subiam de uma área bem maior do que eu esperava. Acho que sao uns 100 mil metros quadrados de buracos no chao, alguns com a forma de vulcoes e outros apenas um buraco. Segundo o guia, este é o segundo campo de atividades geotermicas do mundo, superado apenas pelo de Yellowstone nos EUA. Quem espera ver água espirrando a vários metros de altura se decepciona, mas eu já sabia que nao era bem isso que encontraria. Alguns deles até que espirram a um metro ou metro e meio, mas a maioria é na verdade apenas um buraco com água fervendo e que expele uma fumaca violenta, com ligeiro cheiro de enxôfre. Ao nascer do sol é a hora de maior intensidade do espetáculo, com a temperatura em -menos 13,4 hoje. Ou seja, a água que sai logo se congela, se tornando escorregadia. Ali, no meio daquela fumaceira, nos é servido um café da manha á base de pao com queijo, leite com chocolate, bolo e barras de cereais. O cafezinho é ruim como sempre, porisso acendo meu primeiro cigarro do dia com o sabor de chocolate mesmo. Depois vem as explicacoes, explanacoes e historias, pra entao passarmos á piscina, onde os jovens ou os muito velhos se banham, e como nao sou de nenhum dos dois grupos.... Pelo jeito a água está quente e gostosa, porque enquanto andava entre os geisers ninguem saiu de lá e foi preciso do guia chamar pra turma se animar a levantar acampamento. Achei tudo aquilo muito legal e surpreendente, mais pelo tamanho do campo e pela temperatura da água do que propriamente como espetáculo.
Dali rumamos por umas estradas de terra em meio ao deserto, buscando o rio que é formado por esta água e que mais abaixo serve de refúgio pra aves, alguns mamíferos e as alpacas, que vivem só a mais de 4 mil metros de altitude. Depois de algumas paradas pra observacao desta fauna, chegamos a um povoado de pastores de alpacas, de nome Machuca. Lá pudemos comer umas empanadas caipiras e um churrasquinho de alpaca. Muito chique e caro. Daí contornamos o Licancabur pra voltarmos a SPA. Chegamos por volta de meio dia, e pude entao saber que o Deen, o motoqueiro maluco da Austrália, havia amanhecido de veia virada e resolvido ir embora, provavelmente para Salta.
Bom, vou postar algumas fotos pra completar o vídeo acima e comecar a me preparar pra ir embora. Espero que saiamos daqui amanha, porque estou meio cansado de poeira, que é o prato principal de Sao Pedro do Atacama. Quem conhece Sao Tome das Letras, conhece SPA, guardadas as devidas proporcoes. Aqui é bem maior e as atracoes sao mais numerosas, mas a vida da cidade é quase igual, aquela monotonia danada, com lojinhas vendendo de tudo e uma indolência que depois de 3 ou 4 dias dá nas veias do véio inquieto que sou.
Primeira vista do campo de geiseres.
Mais de perto.
Alguns sao só buracos fumacentos.
O conjunto impressiona.
Vejam o tamanho das pessoas.
Este é dos mais brabos.
Bocona, se cair aí, vira cozido.
Tem uns gaivotoes que ficam "serrando" migalhas.
O sol comeca a nascer. É a hora mais fria, que o véio quase vira picolé.
Este grandao aí manda água bem alta, veja o vídeo lá em cima.
Adivinhem se entrei. Claro que........... nao.
Brabao.
As tais alpacas, que tem a lä disputada pelas madames.
Os gansos andinos. Dizem que sao monogâmicos e quando um morre, o outro se "deixa" morrer também.
Ruinas Aimarás.
Churrasco de alpaca. 2000 pesos cada. Claro que provei.
Igreja de Machuca.
Campo de pastoreio das alpacas.
Na volta, as surpresas do deserto continuam.
Com as cores mais doidas.
E o Licancabur lá, vigiando.
Estes sao cactos gigantes atacamenhos. Antigamente serviam até pra fazer casas.
E com estas, termino o dia, com vontade de ir embora daqui e conhecer outras plagas. Acho que vou sugerir irmos em direcao ao Paso de Jama e buscar outras paisagens.
Beijos pra todo mundo.
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