E hoje saìmos de Arica pra chegarmos a Iquique. Outra praia famosa do Chile, já bem mais perto de Sao Pedro do Atacama. Acabamos saindo muito tarde de Arica e näo chegaríamos a SPAtacama mesmo, entáo resolvemos tentar visitar a zona franca de Iquique. Mas como aqui é feriado (o Chile está comemorando 200 anos de alguma coisa que ainda näo entendi bem) näo conseguimos ver a ZF.
Saimos em torno de 11 da manhä e logo na saída fomos surpreendidos com um parque novo alguns km fora de Arica. É uma espècie de Vale da Lua, com gigantescas esculturas e algumas grandes figuras no solo. Näo entendi o significado daquilo, mas deve ser coisa de turismo, explorando o potencial ficcional do deserto. E foram kilometros de um sobe e desce, às vezes com sequencias estonteantes de curvas, mais subindo que descendo, por entre canions enoooormes de pura areia e pedras, mas enormes mesmo, alguns com vales fèrteis nos fundos, onde se cultivam de azeitonas a uvas, de hortaliças a frutas. Mas rios náo tem, deve ser tudo poços artesianos, porque tubulaçöes tambem náo vi. Chega-se entáo numa espécie de altiplano, beirando precipícios enormes e com uma coisa que me faz suar sò de lembrar: ventos laterales fortíssimos, que aliados a uma pista ocasionalmente fresada, muda completamente o jeito de pilotar. Às vezes você tem que se esconder atraz da bolha (vento de frente), ás vezes tem que tirar a bunda lateralmente do banco, pra compensar a ventania lateral. Quando voce ultrapassa um ônibus ou caminhäo (carro menos) dá uma rajada lateral que te empurra pro acostamento contrário numa fraçäo de segundos, se näo estiver preparado, vai ou para o precipício ou pra baixo de algum carro que venha ao contrário. Começa-se a aprender a 60 ou 70 por hora e em algum tempo jà se leva a 100. Quando voce menos imagina, jà estamos a 150 e só se percebe o inusitado da questäo olhando um companheiro por trás: a moto vai inclinada e o cara quase fora da moto. hahahahahahaha. E ainda me chamam pra ir ao Ushuaia, onde (disseram os que jà foram aqui da turma) este vento daqui parece brisa de amanhecer. Quando quiser ir ao Ushuaia, vou de aviäo, là náo è lugar de moto náo senhor.
Chegamos a um entroncamento onde terìamos que pegar à direita, alì mesmo està Humbestone, a cidade fantasma. Dai a Iquique sáo uns 50 km de descida em zigzag, e de repente aparece a cidade, envolta numa bruma parecida com a neblina paulistana, com um frio que contrrasta com o calor do deserto. Hoje eu saì encapuzado, vim tirando os forros, as segunda peles e agora, entrando em Iquique dà vontade de vestir tudo de novo. Pegamos a avenida da praia e nos demos de presente um 4 estrelas, pra tomarmos um banho descente, termos uma conexäo descente e dormirmos condignamente, que ninguem è de ferro. Fomos comer um peixe de nome estranho, uma taça de vinho, algumas empanadas e camaröes de entrada e agora è cama, que amanhä começa tudo de novo: subir a 3600 metros pra SPAtacama. Vida dura, cansativa e enfadonha, esta nossa.
Gerardo Bixäo, mostra o blog pro Alemäo. Beijo pra todos aí, Paulinho e cia ltda.
Lá väo algumas fotinhas, como sempre diferente do que se costuma mostrar.
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Centro de Arica |
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O Oceano Pacífico. |
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Arica e a primeira vista do Pacífico. |
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Arica vestida de nacionalismo. |
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Arica |
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No meio do nada, acha-se este negócio doido aí. |
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Raposo nas areias do deserto. |
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Alguem fez isto!!!! |
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Brincando. |
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O Deserto é incrìvel, belo e misterioso. |
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Relíquias de guerra. |
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As retas no deserto, com ventos incríveis. |
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Chegada a Iquique. |
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Oceano Pacífico novamente. |
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As garotas descansando. |
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Iquique è linda. |
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Da varanda do meu quarto. |
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Titiu com saudades de casa..... |
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Sempre dando panca de galä o mó feio. |
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Quem näo tem fanta, toma crush. |
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Olha a gravata do cara..... |
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Sim senhor, uma Budweiser fria..... |
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Água num copo, cachaça no outro. |
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Comemorando a derrota pro Säo Paulo. |
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Vinho na janta. |
Agora á noite, da sacada do hotel.
Bom minha gente, amanha tem mais. Beijos pra todo mundo.