terça-feira, 7 de setembro de 2010

Quarto dia. Poconé a Vilhena.

Saímos hoje cedo de Poconé e pegamos uma estradinha que liga esta cidade à BR 070. Foram 50 km sem nenhum movimento e que rendeu. Chegando à 070 novamente alguns caminhões, mas que não nos prejudicaram. Até Cáceres, e depois pela 274 até aqui, Vilhena, já no estado de Rondônia. Chegamos já escuro, com a estrada entre regular e ótima, com poucos pontos um pouco perigosos. Estamos todos impressionados com o tamanho das cidades e o movimento. Vilhena é uma cidade muito grande, com um comércio impressionante. Nos hospedamos num hotel com bom padrão por uma bagatela, saimos pra jantar e agora vamos dormir pra seguir viagem até Porto Velho amanhã bem cedo. Rodamos no terceiro dia apenas 280 km, ontem 650 e hoje foram quase 800.
O astral da turma está ótimo e só acontecem palhaçadas e muitas risadas.
Uma explicação pro Silvio Ventura: somos 6, mas só a partir de Rio Branco, porque o Antônio tinha compromissos e despachou sua Tiger amarela pra lá. Temos notícias que ela já está lá nos esperando e na sexta feira ele se integra ao grupo. Aí a trupe estará completa e começa realmente a saga andina, os causos começam a acontecer e vamos ter história pra contar. Por enquanto é só BR e mais BR, caminhões e mais caminhões.
Vou postar apenas uma foto, a da entrada no estado de Rondônia. Amanhã posto mais, porque a Internet aqui é à carvão, super lenta.


Minha moto é bem visível à noite, né?

OBS: as KTM melhoraram muito o consumo, agora já chegam aos 16,5km/l. As BMW e a Tigrona estão na casa dos 19. Nada mal.
Beijos e até amanhã.

Terceiro Dia. Rondonópolis a Poconé.

Como foi dito na postagem anterior, acabamos indo pra Poconé. De Rondonópolis a Cuiabá numa BR completamente tomada pelos caminhões, com muito custo e paciência chegamos a Cuiabá, onde abastecemos e fomos pra Poconé, entrada do Pantanal. Os mais intrépidos foram dar um passeio pela Transpantaneira, uma estrada de terra que liga Poconé a Porto Jofre. Eu como não quero inviabilizar minha viagem, resovi ficar numa pousadinha com o Raposo. Estrada de terra no terceiro dia não me pareceu prudente, visto estar numa moto muito pesada pra esta tarefa, e ver jacarés nao era nosso objetivo. Os que foram, Tio, Hall e Netinho adoraram o passeio e acabei me arrependendo de não ter ido. Mas tudo bem, valeu o descanso. A pousada é um local muito agradável, logo na entrada da Transpantaneira, repleta de aves e árvores.À noite fomos comer algo e pudemos ver jacarés nas lagoas da cidade, coisa incrível.
Intuitivamente nossa hierarquia vai se definindo: o Raposo é nosso consultor pra assuntos legais e jurídicos, o Hall nosso tesoureiro, o Tio é o negociador que pechincha e escolhe os hotéis, o Netinho é nosso responsável pela diversão, uma espécie de animador de auditório e eu sou a reserva moral da turma, quem mostra o caminho da moral e dos bons costumes. E vamos nos dando bem.


A caminho de Cuiabá.







Chegando a Poconé.