Última homenagem.

A Partida.

Primeira fronteira de estado.

Determinados.

Primeiro descanso das guerreiras.

Travessia do Rio Madeira.

Os seis de ouro.

Tríplice fronteira. Brasil - Bolívia - Perú.

O frio dos Andes.

No páteo do Hostal Lo Nevado, em Tinki - Perú.

Seguindo viagem.

Primeira grande meta.

Matchu Pitchu.

Energizando.

Os "com chapéu".

Observando atentamente.

Descanso merecido.

Uma surpresa em Águas Calientes: o Fábio nos encontrou.

Seguindo viagem.

Uma das aduanas.

Unidos e determinados.

Travessia difícil no Titicaca.

Nosso querido estradão.

Fronteira do Chile. Maior geral.

Paisagens de tirar o fôlego.

Esculturas doidas no meio do deserto.

Mais um descanso das meninas.

Parada pra um café.

Quase em São Pedro de Atacama.

Deste período em que estivemos juntos, restou em mim apenas amizade, carinho e desejo de nos encontrar novamente. Como prova disso, selecionei algumas fotos que atestam os bons momentos vividos.
Breve teremos um fim de semana pra contarmos e relembrarmos nossos causos.
Beijos em todos.

28° Dia - Em casa com a família.

Chegaram a Sara e o Mateus. Causos, histórias, mentiras, risadas, abraços, planos que já começam a aparecer pra próxima viagem.
Dos companheiros, só posso dizer coisas boas. Embora rodar em grupo não seja fácil, principalmente pra mim que sempre andei sozinho ou com o Mateus. Mas as diferenças fazem a graça de tudo e a oportunidade de conhecer verdadeiramente o caráter e a personalidade de cada um nos engrandece. Claro que tive decepções, mas as alegrias as superaram.
Nunca quis sair do Brasil, e devo a estes companheiros a graça de tê-lo feito, e como me disse o Hall, esta foi a queda do cordão umbilical que me prendia ao Brasil. Já penso em voltar pra fazer o Salar de Uyuni, as linhas de Nazca e mais umas coisinhas por lá. Só que agora já sei como não cometer os erros perpetuados nesta viagem. Vivendo e aprendendo.
Liguei pro Netinho e ele está bem, rindo e falando as palhaçadas que costuma falar e demonstrando estar realmente com ótimo astral. O Tio chegou bem e logo estaremos juntos por aqui. O Hall não é de escrever, mas só pode ter chegado bem.
O que mais me chamou a atenção no grupo foi o amor pela família, o respeito para com os demais e a vontade de andar de moto.
O Antônio me contatou, o Raposo não deu mais notícias, deve estar curtindo a família.
Fiquei de fazer um post final com impressões diversas sobre o grupo, mas acho que tudo ficou claro no transcorrer do blog e não vou cumprir a promessa. Só desejo a todos uma boa sorte e que possamos nos ver breve pra rirmos ao lembrarmos das diversas palhaçadas que ocorreram.
Daqui a alguns dias estará pronto um álbum de fotos detalhado e legendado. Logo posto aqui o endereço e quem tiver tempo, não deixe de ver.
Um abraço e até a próxima.
Beijos em todos. Cuidem-se bem.

27° Dia. Franca.

Acordei bem cedo com é meu costume, tomei um banho e saí pé ante pé pra não acordar os amigos. Lubrifiquei a corrente e saí com o tempo bem nublado.
A partir de Maringá, só chuva, cabo enrolado e a vontade de chegar em casa.
Viagem sem novidades, 3 paradas pra abastecimento e café-cigarro.
Foram 900 km por dia nestes 3 últimos dias e agora seriam mais uns mil. E como disse o meu irmão Sidney em seu livro, rodar sozinho depois de 27 dias, nos enche de prazer. Não que a companhia dos amigos deixe de ser prazeirosa, mas sozinhos temos tempo de deixar as lembranças da viagem tomar conta de nossos pensamentos. Vim com um filme rodando na cabeça, um turbilhão de pensamentos bons e outros nem tanto, uma sensação de plenitude que a solidão da estrada nos dá.
Cheguei já escuro, quase 7 da noite. Foram os km mais rápidos da viagem, sem comer nada, só 3 cafézinhos e logo que entrei na garagem o abraço da véia, o do Daniel e um banho excelente, puseram um ponto final nesta jornada maravilhosa que chamei 6nosandes.

26° Dia. De Psicose a Cascavel.

Saindo daquele hotel maluco bem cedo, chegamos ao anoitecer em Cascavel - Paraná, não sem antes parar em um restaurante e nos fartarmos de arroz com feijão e comida brasileira. Os tramites na fronteira foram sem novidades e estávamos no Brasil. A satisfação de voltar foi tanta que nem parei pra fotografar mais, perdendo até a foto da placa Benvindos ao Brasil. Fica pra próxima.
Arrumamos um hotel, nos instalamos e postei um pequeno alô pra turma aqui no blog.]
Resolvendo o percurso pra casa, cada um queria tomar um rumo, porisso resolvi partir cedo por Maringá- Ourinhos- Marília - Ribeirão Preto e finalmente Franca, enquanto o Hall iria direto pra São Paulo e o Tio para Itapeva.
Falamos um pouco sobre a vigem já com a luz apagada e dormimos.

25° Dia. General Guemes a um vilarejo a 100 km de Resistência.

Eu havia conversado com o Mateus e descobri que iam ele e a Sara, pra Franca votar. Pensei: porque não participar deste encontro familiar, cada vez mais incomum? Os dois moram em São Paulo e poderíamos ter uma reunião familiar bem agradável. O Hall traçou um roteiro doido por dentro da Argentina, cortando por El Galpon e Pirpintos, Passando por Pampa de los Infernos, etc..... Me pareceu bom e tocamos logo cedo. A estrada variava de sofrível a boa. Pra eles, era totalmente boa, afinal, a moto manca era a minha. E aí a tocada foi forte, com poucas paradas e muitas retas. Num certo momento, o Tio ficou pra traz e eu voltei pra descobrir que havia furado seu pneu de novo. A primeira vez foi lá no Acre, se lembram? Ele havia comprado uma camera e agora seri a a hora de trocar. tentamos o Reparador de pneus Motul, mas este só serviu pra mostrar que dá pra rodar com o pneu furado. Dado o início, foi só manter a moto a uns 100 por hora que deu pra chegar neste tal de Pirpintos e localizar uma gomeria, a borracharia deles. Muitas risadas, altos papos e a camera trocada, pau na máquina, pra parar só em um pequeno pueblo a 100 km de Resistência. a noite nos pegou e resolvemos dormir um Hotel 2 Leones, de um casal de velhos que me lembrou o Hotel  de Psicose. Mó doidera.

A moto no estaleiro.

A borracharia era primitiva.

E o medidor de pressão incrível.

Descobri que Los Pirpintos quer dizer As Mariposas. Este é o nome da cidade. Minha moto rendendo bem em boas estradas, foi fácil acompanhar os companheiros e apontar pra casa.

24° Dia, O Paso de Jama.

Levantamos bem cedo, tomamos nosso café da manhã com algumas frutas diferentes que haviamos comprado na tarde anterior. Arrisquei e consegui trazer sementes de um tal "pepino fruta", fruta interessante que parece realmente um pepino gordo, amarelo com rajas verdes, mas que mais parece um cruzamento de mamão com melão. Muito doce e de paladar agradável, retirei cuidadosamente suas sementes e coloquei no bolso, na tentativa de burlar a alfandega, coisa que consegui felizmente. Saimos com roupa de verão e passamos a primeira aduana de saida do Chile às 8 horas. O caminho era de asfalto muito bom, com uma paisagem bem legal e logo começou a subida, e com ela o vento frio. Colocamos alguma roupa e continuamos até a aduana argentina, onde o vento já estava respeitável, com muita poeira.
Entrei na aduana um pouco depois dos amigos, que já estavam na etapa seguinte e dei de cara com uma mesa comprida e uns 4 policiais fardados e sérios. Ao responder à pergunta de onde vem e pra onde vai, o mais moço deles que estava de pé atraz dos outros me perguntou: Usted piensa que Brasil és lo mejor do mundo? Atônito e surpreso, só pude dizer: não, é um dos maiores em território, apenas isto! Fiquei pensando que o cara queria arrumar pra minha cabeça, sabem aquela velha prevenção contra argentinos que todo brasileiro tem? Mas não era nada disso, porque logo depois, tramites feitos, fomos tomar um café num quiosque que tem lá fora, debaixo daquele vento infernal, o mesmo guarda foi lá conversar amigavelmente conosco e com outro maluco motocilcista que lá estava com uma velha Kawazaki 1992. Foi uma conversa muito legal e com muitas risadas, o que me fez ficar pensando qual a intenção dele ao me perguntar aquilo. Ainda não obtive esta resposta.
Seguimos então subindo e o vento aumentando, o frio era terrível e as tempestades de areia incríveis. Não se enxergava nada a 20 metros. Quando a areia sumia, restava aquele vento que insistia em me dar uma rasteira. A Tina, descadeirada, me obrigava a reduzir a marcha, ficando a vários km atraz dos companheiros, o que me provocava uma solidão incrível. Não via os caras nem nas curvas mais distantes, algumas irregularidades da pista me obrigavam a verdadeiros malabarismos pra manter a moto na minha faixa. O visual é maravilhoso e a sensação de motocar a 5 mil metros é muito boa, emborqa desconfortável demais com aquele amortecedor.
Parei só duas vezes pra tirar fotos, porisso elas são poucas e espero as dos amigos pra completar futuramente um álbum. Só consegui trazer na memória a bleleza de algumas lagunas altiplânicas, salares muito grandes e um horizonte muito desenhado de morros, curvas e subidas e descidas incríveis. Paramos em um restaurante muito doido no meio do nada e lanchamos. Seguimos depois viagem até General Guemes, onde pernoitamos. Encontramos brasileiros que estão lá montando uma usina termoelétrica, acordamos cedo e seguimos.

O tal pepino fruta.

Tio e Hall no café da manhã.

Último adeus ao Licancabur.

Vistas incríveis do famoso Paso de Jama.

Curvas incríveis.

O vento faz esculturas.

Quendo se sai destes morros o vento pega forte.

Terminei o dia um tanto estressado, culpa do vento e de ter rodado sozinho tanto tempo, com uma sensação de estar rodando no esturo, a esmo, sem saber pra onde ia. O roteiro eu não sabia, o Hall havia programado e não havia me falado, fiquei meio nervoso, mas tudo se resolveu com uma noite de sono.

23° Dia - Segunda Feira ainda em SPA

Meus amigos, que tinham ido cuidar do Netinho, não tinham ido aos geisers, porisso resolveram faze-lo nesta segunda feira. Eu fiquei aqui cuidando de arrumar as malas, guardar a moto do acidentada, recolocar as idéias em ordem e me preparar pra terça, dia da partida. A tarde foi de descanso total, troca de algum dinheiro restante e uma ligeira revisão na moto que estava parada a alguns dias. Sem novidades neste dia.

Notícias.

Neste momento estou em Cascavel, e não vou adiantar nada do que se passou nestes 4 dias, só digo que foi tudibão e nada aconteceu que não fosse alegria.
Amanhã chego em casa, com vontade de comer a comidinha mineira.
Um forte abraço e aguardem ámanhã a noite que vou contar pra voces cada coisa de arrepiar o cabelo.
Hoje rodamos 1000 km e estou exausto, pois a estrada estava muito agitada.
Um beijo em todos e tá minhã.

22° Dia. Um domingo de definicao em SPA

Logo no primeiro dia em Sao Pedro de Atacama, nos deixaram os parceiros Raposo e Antônio. No dia seguinte, ao sair pro primeiro passeio, chegando a umas lagunas, o Netinho tomou um tombinho besta, bem devagar. Sem nenhuma consequencia para a moto, mas com uma dor grande no pé direito. Voltamos á cidade, e no posto médico nada foi constatado, assim, levamos o amigo pra Calama, e num raio X nenhuma fratura foi constatada. Medicado, esperamos que se restabelecesse, mas o pé inchou um pouco e nao parava de doer. Resultado: na impossibilidade de curtir com plenitude os passeios, resolvemos embalar o cara pra presente e despachar ao Brasil na classe econômica. hahahahahahahahahahah. Deve ter chegado em casa lá pelas 6 ou 7 da noite de domingo. A moto ficará aqui na pousada Eden Atacameño esperando.
Mas o amigo está bem, só nao podia curtir os passeios. Assim, enquanto os demais foram com ele ao aeroporto fazer o bota fora, eu fiquei por aqui, assisti a corrida de F1, depois andei a esmo pela cidade, conversando com os locais sobre a vida, sobre política, etc. Achei muito interessante a visao que tem sobre os presidentes sul americanos, e coincidentemente batem com minha visao. Evidentemente que nao entrarei em detalhes.
Mas vou postar algumas fotos deste domingo "caseiro" pra tentar passar o cotidiano sampedrino pra voces.

Poderoso que tenho usado aqui no Eden Atacameño.

Da praca, podemos ver o Licancabur vigiando.

Lá está ele, ao amanhecer.

Lhamas na praca.

Alegria da criancada.

Telefone público.

Hoje tem missa.

Prefeitura.

O melhor café expresso de SPA: Point do Té.

Africa Twins da Argentina tem de monte.

Os caes sao adorados.

Na sua maioria grandes e peludos.

Sempre tem os agrade.

Os mais diferentes tipos.

Helados de crema.

Turistas tem estilo. hahahahahaha.

Bicicletas aos montes.

Um dos restaurantes.

A moto do cara só deu uma riscadinha.

A praña central.

Posto médico tranquilo.

Por aqui vamos embora amanha.

A aduana é quase dentro da cidade.

Voltando ao centro.

Tem vários desses por aqui.

Cuidado: Polícia.

Quem conhece o Café com Arte em Sao Tomé?

Este é aquele melhorado: Point do Té.

Como nao chove, o telhado pode ser de barro.

Barro mesmo.

E assim termino a última postagem de Sao Pedro de Atacama. Espero postar agora direto da Argentina.

Um beijo em todos e um alo especial pro Dominguim, meu gurú motociclistico. Foi ele que em 1974 inoculou em mim este vírus. Obrigado meu amigo.