8º Dia. Entrando no Peru.

Hoje cedo nos levantamos bem cedo. (Tudo tem dado muito certo e là em Rio Branco por sorte em termos encontrado o Fernando, ficamos num bom hotel bem no centro. Saimos à noite e fomos ate o Mercado Velho, âs margens do Rio Acre. Local maravilhoso, muito bem restaurado e feito como lanchonetes, cafeterias, sorveterias, etc. Mesinhas em frente ao rio,. gostosas porçöes (achei o danado do cedilha) e cerveja muito gelada, papos e goles, o mardito do Netinho meio tonto quase nos mata de rir.), Entáo hoje cedo preparamos a bagagem, tomamos um super cafè e partimos. O calor como sempre sufocante, estrada náo muito boa, com muitas onduláçöes e remendos, pensei: teste pro amortecedor. Náo deu outra, na primeira parada, a uns 150 km de Rio Branco, a constataçâo: o danado tinha pifado. Sorte que náo quebrou nada e pude continuar rodando, sempre com cuidado com buracos nas curvas, que torna a pilotagem complicada. Mais de duas horas na aduana peruana, depois de 5 minutos na brasileira, soles comprados, inca cola rejeitada (bebida horrivel que os peruanos adoram) e chegamos à balsa do Rio Madre de Dios jà a noite. Compramos uma viagem sò pra nòs e bòra colocar as bicicletas pra dentro daquele josta. Sacolejando chegamos a Puerto Maldonado proximo de 8 da noite, nos hospedamos no Cabaña Quinta e aqui mesmo jantamos. Tudo muito barato, a janta dos seis, com pisco, pisco sawer (como se escreve isto?), refrigerantes, sorvetes etc ficou em pouco mais de 100 reais.

Ontem a noite eu e o Tio deixamos de fumar. Acreditem, deixamos mesmo. Pena que tenha durado sò atè hoje cedo, quando corremos pra comprar cigarros diante da platèia que delirou com a falta de palavra dos viciadöes. hahahahahahahahahaha.

Quero dar uma palavrinha com o Antönio, pai do Antonio, meu companheiro de viagem: Parabèns meu amigo, pelo filho que ora nos empresta. O cara è nota 10 e reune em si tudo que todo pai gostaria que seu filho fosse: simpatico, comunicativo, discreto e disponìvel pra ajudar. Tenho um outro amigo desse jeitim, o Mateus. Entáo, nestes dias que vou conviver com este cidadáo, faço dele meio filho meu, emprestado do meu amigo Antonio Pai. Obrigado.

Alias, fluente no espanhol, o Antönio passou a Ministro de Relaçóes exteriores, ou porta voz do grupo. Sem que ele bata o martelo, nada acontece. E tenho dito!!!!! Eu continuo como guardiáo da moral e dos bons costumes.

Amanhá o bicho vai pegar, vamos sair là pelas sete horas para Cusco. Vamos de menos de 400 metros de altitude em relaçáo ao nìvel do mar para mais de 4800 em apenas 500 km. Coisa pra qualquer cidadáo ter medo, que dira pra um coroa de 58 primaveras. Temos ouvido de tudo: uns desmaiam, apagam do nada, outros tem diarrèia, apnèia, cefalèia, enjoo. Mas por sorte, relatos mais realistas dáo conta que alguns náo sentem absolutamente nada, e nòs estaremos engrossando esta parte da estatîstica amanhá.

Espero estar bem pra postar esta confirmaçào amanhá à noite.

Daniel, ta lendo aì ? Mostre tudo pra mamáe ai cara, e diga que estou com muitas saudades dela. Claro que de voce tambem ne meu amigo!!!!!!!

Obrigado aos meus amigos que estáo lendo o blog. Espero que esteja do agrado de vocês.

Turma do MPS, precisamos fazer um meeting aqui camaradas.

Beijos pra todos e ate amanhä.

Km zero da Carretera do Pacìfico.

A mais de 4 mil km de casa..... e ainda indo em frente.

Triplice fronteira: Brasil, Bolivia e Peru. Foi o Marechal Rondom quem colocou este marco aì.

Os 6 vadios na Triplice Fronteira. Eu sempre escoltado por meus filhos adotivos.

Deixando o Brasil.

O Peru em chamas.

Amanha tem mais, sem oxigenio. Fui dormir.